Apesar destas dificuldades, os Estados Unidos patrocinaram uma série de conversações de paz em Sharm el-Sheikh, na Base Aérea de Bolling e, ainda, em Camp David, para uma reunião de 14 dias em Julho de 2000.
Em setembro de 2000, com o apoio reticente do primeiro-ministro Barak, Ariel Sharon, acompanhado por uma escolta de várias centenas de polícias, foi ao complexo do Monte do Templo, no local da Cúpula da Rocha e da Mesquita de Al-Aqsa, onde declarou que o lugar sagrado islâmico seria mantido sob permanente controlo israelita. Muitos israelita acusaram o antigo chefe militar de incendiar as emoções, de modo deliberado, para provocar uma reação furiosa e para conseguir obstruir o resultado das bem-sucedidas conversações de paz que estavam em curso. Os palestinianos associaram as suas reacções, perante este acontecimento, à sua frustração pelo fracasso de Israel em concretizar o Acordo de Oslo e responderam através de um novo surto de violência, que veio a ser conhecido como a segunda intifada.
Jimmy Carter - in Palestina. Paz, sim. Apartheid, não. Os esforços de paz de Bill Clinton.
