A sensação é de alívio. Isso. Estou mais aliviada. O que, curiosamente, não tem sequer a ver com a circunstância de ter projectado toda a minha raiva e frustração num bando de proto-delinquentes mirins, que se divertiam num autocarro a enxovalhar um deficiente mental profundo. Esqueci-me que por estes dias devia andar com um sinal vermelho de «perigo» colado na testa, e os putos nem se aperceberam do que lhes caiu em cima. Mas, não. É tão mais simples que isso. É que, não importa as interferências ou interrupções, hoje não ficou nada de importante por dizer.

