ADENDA: E a ironia de este também se chamar Christian? Vamos lá ver se me entendo: Então, pus-me a pensar nos meus verdes anos e na música que herdei do meu irmão e, por isso, lembrei-me dos The Christians; o nome e a vocação dos membros da banda, remeteu-me para o que tenho andado a ler - e assim para a Hume e para a religião natural; depois, a propósito de anos bissextos, descobri uma fotografia de um criança (pelo menos em 1975 - o que será, agora, feito dela é outro tema) portuguesa, fotografada, parece que num passo de dança, contra uma luz assombrosa - e isso recordou-me da deixa do David (não Hume) Bowie put on you red shoes and dance the blues; red shoes, e lá vieram as saudades do tempo em que ser criança era já brincar aos adultos e o sentimento de privação de sapatilhas e maillots e gel no cabelo; e, com isso, a tristeza e a recordação do final do filme, ele próprio adaptado de um conto, não mais feliz, do Hans Christian Andersen; ponho-me a ler (o conto) e apercebo-me que andei full circle e vim desaguar, novamente, em Hume e na alietoriedade inexplicável que só por isso já nos alicia, e na conclusão a que não escapamos: puta de vida!; chego ao fim, identifico o autor. Onde é que já escrevi isto - Christian?... Ah... The Christians! Tudo isto em menos de 24 horas. Como diz o Sérgio Godinho, "hás-de me dizer se é cada coisa para seu lado ou se isto anda tudo ligado". Por ora, vou-me apaziguar com veleidades hitchcockianas e acreditar que são bizarrias de ano bissexto.