2008/02/08

Estupidamente, há coisas que nos unem muito mais do que nos separam

«Um dia em que ali estava no cemitério vi aparecer um homem vestido de preto, encaminhando-se para a mesma sepultura. Era Luís. Viu-me chorar, compreendeu que eu amava aquela que havia morrido por ele. Diante daquela sepultura a nossa rivalidade fez uma paz solene; trocamos um aperto de mão, depois do que saímos cada um por seu lado para nunca mais nos encontrarmos.»


Machado de Assis - in História de uma lágrima