2008/06/03

A insustentável leveza de Amy

A cantora britânica Amy Winehouse implodiu, na sexta-feira, perante os cerca de 90 mil que esgotavam o recinto do Rock in Rio-Lisboa. Lenny Kravitz, que a seguiu, apanhou os cacos, lançou foguetes e fez a festa.

Amy Winehouse subiu ao “palco mundo”, no Parque da Bela Vista, com 40 minutos de atraso e visivelmente incapacitada. A cantora, que chegou a fumar e com um copo na mão, pediu desculpa pelo atraso e por estar afónica, mas nem o facto de dizer que não quis cancelar o concerto a redimiu perante uma audiência que a viu tropeçar, deixar cair o microfone e esquecer-se das letras. Após várias alusões ao marido, Blake Fielder Civil, actualmente preso, chorou durante “Love is a losing game”. Amy, que se faz acompanhar de uma banda prodigiosa, deu razão a Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones “Agora só há uma cantora de que gosto, essa miúda Amy. Mas cuidado, ela não vai andar muito tempo por cá se não se libertar rapidamente”, avisou.
Lenny Kravitz, salvou a noite. Entrou num estrondo e aqueceu, do início ao fim, uma audiência de todas as idades. Lenny apareceu como um artista largamente subvalorizado pelo aspecto comercial e ofereceu duas horas de uma jam session, sem esquecer muitos dos seus êxitos dos tops.


in Gazeta do CENJOR