2008/10/21

A estupidez puxa-me para a anglofilia.

Como é que hei-de explicar isto?
Um bailarino, em vésperas de espectáculo, toma banhos de imersão com sal. Corre a palavra, faz bem às articulações e tendões ou aos músculos - se a memória não me falha, mas posso estar a fazer confusão com o esparguete, ou talvez seja só relaxante, já não me recordo. Além disso, se se trata de mera superstição, indução do efeito placebo ou se há alguma base científica para este comportamento, continua a ser um mistério para mim. OK, sei muito pouca coisa. Mas sei aquilo que é um facto: em véspera de espectáculo, bailarino que se preze, submerge-se numa banheira de água temperada com umas boas pedras de sal.
Como hoje acordei num estado de semi-paralesia cerebral, questionei-me acerca da mezinha adequada à espicaçadela dos dotes da oratória. Não me ocorreu nada... o que poderá ter a ver com a escassez de actividade ao nível do córtex que apontei. O que é certo, é que já anotei no caderninho: Note to self - da próxima vez que o meu cérebro estiver a funcionar a níveis que não me envergonhem, averiguar se existe - ainda que apenas remotamente mencionada - tisana apta a suprimir estados, concomitantes, de dislexia intelectual e atrofio rectórico.
Alé lá, may God help me! A mim, e aos desafortunados que dependem das minhas habilidades oratórias. Ele, que é omnisapiente, não deixa de saber que isto anda pela hora da morte.