2008/03/27

Sítios de que me lembro, por onde passei.

«Nós, Platero, vamos devagar, tu com a tua lã e com a minha manta, eu com a minha alma, pela límpida aldeia solitária.
Que força interior me eleva, como se eu fosse uma torre de pedra tosca com cúpula de prata! Olha, quantas estrelas! De tantas que são, dão-nos tonturas. Dir-se-ia que o céu reza à terra um rosário aceso de amor ideal.»


Juan Rámon Jiménez - in Platero e eu, Noite pura