A República Popular da China é aqui. Podia bem ser o slogan - manifesto - que aferrolhasse isto que se passa aqui e por aqui se perde. Assim, o que por aqui se vai passando e perdendo, esvai-se sem sinal de agitação que o aponte. E também por isso, e pelo menos por agora, a República Popular da China é aqui. Do estado de sítio, a única notícia que corre é a do brandir do espectro da secessão, infectado pela ferida aberta pelo recolher obrigatório. "Guerra intestina", dir-se-ia, termo tão feio e tão próprio. É isso. A República Popular da China é aqui. Onde se vai esquecendo tudo o foi ocorrendo e que já não se encontra. Aqui, onde só se sente o cheiro putrefacto das purgas do recolher obrigatório.
Acerca de mim
- SV
- Quando me quis fintar, saltei-lhe para cima. Despromovida a touro mecânico, agarrei-a entre as pernas, peso para trás, cintura para a frente, tomei-lhe o movimento. Somos uma.
