Devo ter lido duas páginas do Dom Quixote de Cervantes, não mais. Comecei, gostei, mudei de poiso e perdi o rasto ao livro. Há coisa de três dias atrás, pela manhã, acordava eu ao cheiro do café, veio à conversa a figura do Sancho Pança, amigo leal, com um pé em terra firme e outro mergulhado nos meadros da loucura. Sorri involuntariamente, lá está, dando graças, pela candura do personagem. O bom Sancho, que paz me trouxe. E vai que, hoje, enquanto respirava fundo, encontrei esta fotografia.
Espanha, 1974
Josef Koudelka
Espanha, 1974
Josef Koudelka
Ando compromedita com as Memórias do Stuart Mill, mas logo nos deixemos de confidências, volto a pegar no D. Quixote. A curiosidade que trago em saber se o bom Sancho foi feliz...