2008/10/06

Sinais

Devo ter lido duas páginas do Dom Quixote de Cervantes, não mais. Comecei, gostei, mudei de poiso e perdi o rasto ao livro. Há coisa de três dias atrás, pela manhã, acordava eu ao cheiro do café, veio à conversa a figura do Sancho Pança, amigo leal, com um pé em terra firme e outro mergulhado nos meadros da loucura. Sorri involuntariamente, lá está, dando graças, pela candura do personagem. O bom Sancho, que paz me trouxe. E vai que, hoje, enquanto respirava fundo, encontrei esta fotografia.


Espanha, 1974
Josef Koudelka

Ando compromedita com as Memórias do Stuart Mill, mas logo nos deixemos de confidências, volto a pegar no D. Quixote. A curiosidade que trago em saber se o bom Sancho foi feliz...